A Semiótica Visual teve no ateliê de Semiótica Visual do Grupo de Pesquisas Semio-linguísticas, em Paris, e no Grupo µ, em Liège, as fontes destinadoras para a implantação de projetos teóricos sobre as linguagens não-verbais. De forma coletiva, produziu-se os fundamentos de nossas investigações: Barros, Édeline, Floch, Klinkenberg, Vergniaud, Thürlemann entre outros, trouxeram contribuições que impactaram a reflexão sobre “o visual” até os dias atuais.
A prática de grupo que marcou o início das investigações mudou, porque a sociedade mudou. Com a prática científica mais individualizada, o trabalho coletivo em grupos tornou-se menos frequente.
No Brasil, vimos grandes professores-pesquisadores levarem adiante o projeto de uma Semiótica Visual, o que favoreceu sua divulgação e a formação de novas gerações de semioticistas que escolheram a plasticidade como objeto de estudo. Assim, chegamos atualmente a uma quantidade significativa de trabalhos. Esse cenário propiciou a concepção do Colóquio “Caminhos contemporâneos da Semiótica Visual”, que tem como um de seus objetivos a retomada do caráter coletivo das reflexões.