Diversos povos vivem na Amazônia. Entretanto, seus projetos não costumam ser considerados na elaboração de políticas territoriais, econômicas, ambientais, sociais, entre outras.
Com a presença de pesquisadores de universidades amazônicas, serão expostos resultados de uma expedição científica realizada em maio passado, na qual foram visitadas 16 comunidades no baixo Rio Branco. no fortalecimento dos modos de vida de populações originárias, de ribeirinhos, de quilombolas, entre outros agentes sociais. O evento irá mostrar que os serviços ecossistêmicos e ambientais que essa parte do território brasileiro oferece ao país e ao mundo só podem ser mantidos se associados à manutenção da diversidade social alocada nas terras amazônicas.
Também será exibido o documentário “Mulheres do Xingu”, no qual mulheres de 16 etnias, vendo o desmatamento avançar na Terra Indígena Xingu, começam a se organizar para defender a floresta. Elas relatam as principais ameaças no cenário político, falam da importância do território preservado, dos efeitos já sentidos das mudanças climáticas e do papel das mulheres. O curta-metragem resultou da cobertura jornalística do encontro, realizado no Parque Indígena do Xingu em março de 2019.
