ENCONTROS COM LOBATO
XXXI ENCONTRO
15 de maio de 2025
19H00 – 21H00 (BRT)
Intertextualidade, metaficção e apropriações
na obra infantil de Monteiro Lobato
André Luiz Ming Garcia
Canal da FFLCH/USP no YouTube
https://youtube.com/live/ex9vyL42lN0
CERTIFICADO PARA OUVINTES
O link para assinar a lista de presença será divulgado durante o evento.
Neste encontro, sob a luz dos conceitos de intertextualidade, metaficção e apropriação, André Ming nos apresenta sua atual pesquisa a respeito da apropriação lobatiana dos personagens de contos de fadas tradicionais e sua reambientação no espaço limiar Sítio do Picapau Amarelo,
Ele tem doutorado em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), onde atualmente atualmente realiza pós-doutoramento em Estudos da Tradução sob supervisão do Prof. John Milton. Também é membro do Grupo de Pesquisa Observatório Lobato.
Equipe responsável pelos Encontros com Lobato:
Prof. Dr. John Milton
Profa. Dra. Vanete Santana-Dezmann
Taís Diniz Martins
Profa. Dra. Denise Bertolucci
Me. Ana Paula Negrão Ferreira
Dr. André Ming
O Observatório Lobato é composto por um grupo de pesquisadores e demais pessoas interessadas por Monteiro Lobato e sua obra que têm como traço distintivo o fato de não guardarem qualquer tipo de preconceito contra o autor e sua obra. Sendo assim, não partem do pressuposto de que o autor e o que ele produziu manifestem preconceito contra determinada etnia ou classe. Analisa antes para que, posteriormente, com base em dados e fatos, as conclusões sejam apresentadas.
Até o momento, não encontramos traços de preconceito na obra do autor – o preconceito que nela aparece representa a mentalidade de parte da população representada por meio de algumas personagens. Encontramos, porém, comprovações – na biografia de Lobato e em sua obra – de que muito fez para minimizar os preconceitos de sua época. Nossas análises que resultam em tais comprovações se encontram publicadas em livros e artigos disponíveis em nosso site. Aproveitamos para esclarecer que apontar na obra de Lobato seu esforço para denunciar as injustiças que foram e continuariam sendo praticadas contra as pessoas da etnia negra no Brasil e nos Estados Unidos não significa negar o racismo e o mal por ele causado, muito pelo contrário.
Que a luz da razão ilumine nossas mentes e dissipe as trevas em que
conceitos que precedem a análise insistem em se esgueirar.
