ENCONTROS COM LOBATO
XVIII ENCONTRO
27 de abril de 2023
19H00 – 21H00 (horário de Brasília)
O ETERNO FURACÃO NA BOTOCÚNDIA
Dra. Marcia Camargos
Canal da FFLCH/USP no YouTube
https://youtube.com/live/xNMcPrkIw68
CERTIFICADO PARA OUVINTES
O link para assinar a lista de presença será divulgado durante o evento.
Escritora e jornalista, com pós-doutorados pela USP e Sorbonne, Marcia Camargos se encontra entre os principais biógrafos de Monteiro Lobato, com seu “Furacão na Botocúndia” (em coautoria), que mereceu os prêmios Jabuti e Livro do Ano/não-ficção, pela Câmara Brasileira do Livro, em 1998. A ela coube a curadoria das "Obras Completas“ de Lobato, relançadas pela Editora Globo em 2007. Ela estará conosco para contar um pouco de sua experiência com Lobato e de como vê a situação atual do autor e de sua obra.
Equipe responsável pelos Encontros com Lobato:
Prof. Dr. John Milton
Profa. Dra. Vanete Santana-Dezmann
Taís Diniz Martins
Profa. Dra. Denise Bertolucci
Ana Paula Negrão Ferreira
Observatório Lobato
Observatório Lobato é composto por um grupo de pesquisadores e demais pessoas interessadas por Monteiro Lobato e sua obra que têm como traço distintivo o fato de não guardarem qualquer tipo de preconceito contra o autor e sua obra. Sendo assim, não partem do pressuposto de que o autor e o que ele produziu manifestem preconceito contra determinada etnia ou classe. Analisa-se antes para que, posteriormente, com base em dados e fatos, as conclusões sejam apresentadas.
Até o momento, não encontramos traços de preconceito na obra do autor – possibilidade que não é excluída uma vez que, como ser humano, o autor deve ter apresentado não apenas qualidades positivas. Encontramos, porém, comprovações – em sua biografia e obra – de que muito fez para minimizar os preconceitos de sua época. Nossas análises que resultam em tais comprovações se encontram publicadas em livros e artigos que podem ser encontrados em nosso site. Aproveitamos para esclarecer que apontar na obra de Lobato seu esforço para denunciar as injustiças que foram e continuariam sendo praticadas contra as pessoas da etnia negra no Brasil e nos Estados Unidos não significa negar o racismo e o mal por ele causado, muito pelo contrário.
Que a luz da razão ilumine nossas mentes e dissipe as trevas em que
conceitos que precedem a análise insistem em se esgueirar.