Em tempos de crise da globalização e emergência de novos conflitos identitários em meio a uma crescente massificação da cultura digital, a pesquisa e o debate em torno das memórias nacionais, individuais e coletivas é um imperativo rumo a uma nova cidadania. 1968 é um destes lugares no tempo da memória mundial aberto a ressignificações.
Nesse contexto, o centenário da Tchecoslováquia, o cinquentenário da Primavera de Praga e a trajetória do empreendedor Jan Antonín Bat’a formam uma rede simbólica, conectando tempos, espaços e projetos pessoais, mas também os ciclos de surgimento e apagamento de Estados nacionais.
O Seminário Tcheco-Brasileiro na USP propõe uma aproximação interdisciplinar a essa trama de ícones, convidando a novos diálogos centrados nos temas da memória, da identidade, do desenvolvimento econômico e dos direitos humanos.