FFLCH recebe palestra sobre Projeto Envelhecimento Ativo

O evento é destinado aos funcionários de todas as idades, com o objetivo de orientá-los para a obtenção de uma vida mais saudável

Por
Eliete Viana
Data de Publicação


 


No dia 6 de setembro, quinta-feira, às 13h30, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP recebe a palestra USP: Rumo ao envelhecimento, que será ministrada pelo médico do Hospital Universitário (HU) Egidio Dorea, coordenador do Projeto Envelhecimento Ativo.
 

Equipe Projeto Envelhecimento Ativo
Equipe do projeto Envelhecimento Ativo do Hospital Universitário da USP – Foto: Cecília Bastos USP Imagens


O evento tem o objetivo de orientar os funcionários na obtenção de uma vida mais saudável para ter um envelhecimento ativo. Envelhecimento ativo é um termo cunhado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que define o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas.

A palestra também tem o intuito de incentivar os funcionários a participarem das atividades do Projeto Envelhecimento Ativo. Para participar do projeto não há faixa de idade mínima ou máxima, pois, segundo o coordenador Egidio Dorea “partimos do pressuposto de que quanto mais cedo você fizer essas mudanças no seu cotidiano, melhor. Em qualquer idade que você entrar, terá benefícios. Não é um programa focado para idosos, é focado em um curso de vida”.

Equipe multidisciplinar

Pensando na melhora da qualidade de vida dos funcionários, o projeto, criado em 2015 e conduzido pelo HU, trabalha em várias frentes. E busca incentivar um relacionamento mais ativo na família e no trabalho, orientar os participantes para que mantenham uma situação financeira equilibrada, além de estimular atividades físicas e dietas balanceadas, junto à investigação de fatores de risco e controle de doenças.

São 20 profissionais – médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e economistas – ligados ao HU, ao Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepeusp), ao Instituto de Psicologia (IP), ao Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), que trabalham de modo integrado para ajudar os servidores a viver com mais qualidade.

O projeto começa a partir de um contrato assinado entre o Hospital Universitário e a unidade da USP interessada em que seus funcionários participem da proposta.

Avaliação

O funcionário que decidir participar passará por uma primeira avaliação, em que é realizado um rastreamento básico a partir de alguns exames, e também por algumas entrevistas sobre envelhecimento e qualidade de vida no trabalho e em casa. É feito um levantamento de todos os hábitos da pessoa, desde exposição solar até a qualidade do sono. É na avaliação médica que será determinado se o funcionário pode ou não praticar atividades físicas, se deve consultar um terapeuta ocupacional ou se precisa de orientação nutricional, psicológica ou financeira, por exemplo.

O participante deve permanecer no projeto durante um ano, seguindo as metas estabelecidas. Cabe à unidade ao qual é vinculado definir qual o melhor dia e horário para o funcionário realizar as atividades práticas.

Desde que foi implantado, o Projeto teve o ingresso de funcionários das seguintes Unidades e Órgãos da USP: Escola Politécnica (Poli), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Instituto de Biociências (IB), Instituto de Matemática e Estatística (IME), IP, Editora da USP (Edusp), Guarda Universitária, Prefeitura do Campus da Capital (PUSP-C) e Superintendência de Comunicação Social (SCS).

Mais detalhes sobre o funcionamento do Projeto Envelhecimento Ativo serão informados na palestra, que acontecerá no dia 6 de setembro, às 13h30, no Auditório Nicolau Sevcenko do Edifício Eurípedes Simões de Paula (Geografia e História), na Av. Prof. Lineu Prestes, 338 – Cidade Universitária, São Paulo.

(Com informações do Jornal da USP)