Sexta de Setembro: Corpo, arte, ativismo

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Prédio de Filosofia e Ciências Sociais (sala 24). Av. Prof. Luciano Gualberto, 315, Cidade Universitária, São Paulo.
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Descrição

Com Vitor Grunvald (Cásper Líbero) e Julia Ruiz (ASA/USP)
Mediação: Priscila Almeida (PPGAS/USP)

Corpo, festa, dança, voz, cor, transformação. Estas poderiam ser palavras-chave para descrever as inúmeras manifestações populares que tomaram conta das ruas no Brasil e no mundo, especialmente na última década, e que tornam inescapável a atenção à imbricação entre ação política e formas expressivas. Seja nas poderosas e coloridas manifestações do orgulho LGBTI nas grandes metrópoles ou nas marchas contra figuras políticas e grandes corporações em todo o mundo, o que estes eventos nos mostram é que não existe insurgência sem gesto, sem som, sem formas imagéticas.

Expressões como "meu corpo é político" e "o fervo também é luta" intensificam conexões entre diferentes signos e sua capacidade de produzir novos mundos, novas maneiras de estar no mundo. As disputas sobre as taxonomias e os significados atribuídos a corpos dissidentes, desconformes ou indesejados atravessam processos de captura que vão da redução do conceito de gênero a uma ideologia e chegam até discursos de presidenciáveis. Diante destas constatações, a Sexta do Mês de Setembro - que ocorre excepcionalmente na primeira semana de outubro - convida a pensar e discutir motivações, anseios, bem como potencialidades e efeitos políticos das artes e das corporalidades em levantes populares, atos políticos, sublevações.

Como são expressas e vivenciadas, nestes eventos ou em experiências cotidianas de micropolíticas, as relações entre gênero, arte, etnicidade e sexualidade? Como pensar a agentividade das formas expressivas na construção de corpos e coletivos? Como elas atuam na construção de uma outra política? Como a Antropologia pode fortalecer o debate acerca da transposição de limites entre o que é arte e o que é ação política?

A Sexta do Mês é um evento organizado pelos estudantes de Pós-Graduação em Antropologia Social, com apoio do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da FFLCH USP.

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