Boletim Acontece na FFLCH USP nº 736 - 21/10/2022

Destaques



FFLCH participa da XXV Semana do Livro e da Biblioteca na USP


Inscrições abertas para a 14ª edição do MiniEnapol de Historiografia Linguística
As inscrições para comunicação foram encerradas em 31/07, mas é possível se inscrever como ouvinte


Professora de Filosofia integra nova diretoria da Anpof
No biênio de 2023 a 2024, Tessa Moura Lacerda será secretária adjunta da Associação, cargo que exerce na atual gestão de 2021 a 2022 também


Tradução de "Inferno", de Dante Alighieri, recebe prêmio da Biblioteca Nacional
Com tradução do professor Mauricio Santana Dias e colegas, a versão de 2021 dá novo acesso à obra fundamental de Dante Alighieri, em edição bilíngue com gravuras


Faculdade recebe visita do vice-cônsul do Consulado da Colômbia em São Paulo
O encontro foi realizado no gabinete do diretor, no prédio da Diretoria e Administração


Nascimento de Oscar Wilde
Autor do famoso "O Retrato de Dorian Gray" (1891), Wilde se firmou como um dos nomes mais influentes da literatura inglesa


Nascimento de Grande Otelo
Considerado o principal ator do século 20, Grande Otelo possui uma carreira que atravessa a história do cinema brasileiro


Nascimento de Vinicius de Moraes
Um dos nomes mais importantes no Brasil do século 20, Vinicius de Moraes foi músico e poeta


Nascimento de Manuel Said Ali
Precursor dos estudos linguísticos no Brasil, Said Ali é um dos maiores nomes da Linguística Histórica brasileira

Conselho de Graduação aprova Calendário Escolar de 2023

Eventos


Genero e Sexualidade na Antiguidade: possibilidades de pesquisa e ensino
24/10/2022 - 09:00
Inscrições: 03/10/2022 - 24/10/2022

Jornada de Estudos: Censos, Mapas e Estatísticas 1822-1922
24/10/2022 - 09:00

Representação e “Presentação” política ameríndia. Coexistência e hibridização de regimes do político na América do Sul tropical
24/10/2022 - 14:30

Intervenção Crítica da Literatura no Presente
25/10/2022 - 10:00
Inscrições: 14/10/2022 - 25/10/2022

Vivências em Culturas e Línguas de Herança
25/10/2022 - 10:00
Inscrições: 17/10/2022 - 25/10/2022

III Semana do Romance Gótico
25/10/2022 - 10:00

II Simpósio Internacional Filologia e Humanidades
25/10/2022 - 13:00

Colóquio: Acadêmico Marxismo e Teoria da História
25/10/2022 - 18:00
Inscrições: 21/10/2022 - 21/10/2022

I Encontro de Tradução da Unesp de Assis
26/10/2022 - 09:00
Inscrições: 31/08/2022 - 01/10/2022

Liberalismo e Republicanismo na Origem da Modernidade
26/10/2022 - 14:00
Inscrições: 07/10/2022 - 25/10/2022

A fortuna crítica de Chico de Oliveira: 50 anos de Crítica à razão dualista
26/10/2022 - 18:00

Grupo de Estudos Modernidade Catástrofe: ciclo de conversas sobre neoextrativismo
26/10/2022 - 19:00

Orchestrating Governance in the Global South: Can South America Provide Public Goods?
27/10/2022 - 17:30

Certificação internacional CELU
28/10/2022 - 09:30
Inscrições: 01/09/2022 - 23/09/2022

Il genere bucolico nella tarda antichità: il De mortibus boum de Endelechius
28/10/2022 - 14:30
Inscrições: 17/10/2022 - 28/10/2022

Próximas defesas


24/10/2022
14:00
Ordem ambiental internacional e educação ambiental: ODS e BNCC de Geografia – ensino fundamental, anos finais
Programa: Geografia Humana

14:00
Trajetórias de estudantes e de egressos dos cursos graduação no Brasil: uma abordagem longitudinal a partir de dados administrativos
Programa: Sociologia

25/10/2022
09:00
O diagnóstico da modernidade de Max Weber sobre a constituição subjetiva do homem ocidental
Programa: Ciência Política

14:00
Memória e interioridade no livro X das Confissões de Agostinho
Programa: Filosofia

14:00
Vidas cinzas: sobre o suicídio de homens cis gays no Brasil
Programa: Sociologia

26/10/2022
09:30
A problemática do direito à cidade: a contradições políticas do direito à cidade no urbano contemporâneo
Programa: Geografia Humana

27/10/2022
13:30
Planejamento ambiental e poder: o Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Matopiba
Programa: Geografia Humana

14:00
Si ella vuelve es error nuestro: uma etnografia do atendimento de interrupção voluntária da gravidez no Uruguai
Programa: Antropologia Social

FFLCH na mídia


28/08/2022
Polarização, religião, Cracolândia: cientista política analisa sabatinas de candidatos ao governo do Estado (LabJor FAAP)
''Quando estamos falando de uma candidatura ao Executivo, o partido tem apenas uma escolha de candidato, então ele vai sempre buscar o quadro que considera mais possível, mais viável e principalmente o quadro que recebeu mais investimento. Historicamente os partidos não investem em quadros de mulheres da mesma forma que investem em quadros de homens. Então, quando vão buscar as opções de pessoas fortes, aptas, viáveis e que representem o partido da forma que o partido quer se apresentar publicamente, a maioria é homem e branco. Porque é o histórico dos partidos, de todos os partidos. É o que eles têm criado, trabalhado e reproduzido'', escreve a doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política Hannah Maruci Aflalo.

05/10/2022
Segunda parte de la entrevista a Ronald León Nuñez (Qué Vés? (Podcast Argentina))
Ronald León Nuñez, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em História Econômica, participa de episódio do podcast Argentino Qué Vés? 

14/10/2022
Projeto de integração nacional buscou modernização dos sertões após a Independência (Jornal da USP)
A criação da organização e as iniciativas que se seguiram demonstram a tentativa de modernização dos sertões, conforme explorou a tese Nonada – os sertões na formação do estado nacional, desenvolvida por Fernando Afonso Ferreira Júnior pelo Programa de Pós-Graduação em História Econômica. Em entrevista, o pesquisador explicou por que a iniciativa não deu certo e como a modernidade permanece mobilizando debates no Brasil. 

15/10/2022
Campanha baseada em agressão prejudica a democracia, diz cientista político (CNN Brasil)
José Álvaro Moisés, professor do Departamento de Ciência Política, avaliou o enfrentamento entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno, destacando as agressões que vem sendo feitas entre os candidatos.

Uma revolução de sinais invertidos (A Terra é Redonda)
''Talvez fosse o caso de começar lembrando quantas vezes, nesses últimos anos, ouvimos analistas dizerem que Jair Bolsonaro estava politicamente morto. Quantas vezes ouvimos que ele estava isolado, desmoralizado, com não mais do que 12% de eleitores em seu núcleo duro. No entanto, ele terminou o primeiro turno fazendo dois governadores fundamentais da federação, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com seu candidato chegando em primeiro lugar em São Paulo e com uma bancada parlamentar forte, ampliada e coesa'', escreve Vladimir Safatle, professor do Departamento de Filosofia.

Plano cogitado por Bolsonaro para STF lembra mudança da ditadura (Folha de S.Paulo)
"O AI-2 é a efetivação da afirmação institucional de um novo regime político, o regime militar de natureza ditatorial, já delineado no processo golpista. Neste sentido, ele é tão ou mais importante que o AI-5", afirma o professor do Departamento de História Marcos Napolitano, autor de "1964 - História do Regime Militar Brasileiro". "Ao ampliar arbitrariamente o número de ministros, sob a justificativa de melhorar a produtividade do STF, o governo militar deu um recado de que não respeitaria a isonomia dos poderes, nem estaria disposto a maiores contestações institucionais", complementa o docente.

Bolsonaro e Tarcísio foram melhor onde Rodrigo venceu em São Paulo (Folha de S.Paulo)
Para Glauco Peres da Silva, professor do Departamento de Ciência Política, analisar apenas esse padrão nos votos não é o suficiente para cravar que Rodrigo Garcia roubou mais votos de Tarcísio do que de Haddad. A hipótese, no entanto, "faz sentido até por uma questão ideológica", diz. A complexidade de analisar a eleição estadual se dá porque, na nacional, eram efetivamente dois candidatos disputando e, em São Paulo, três. "Se escolhi votar no Rodrigo eu não tenho uma correspondência para presidente", afirma Silva. Com isso, avalia o professor, o apoio do governador é "boa notícia" para Bolsonaro e Tarcísio, mas isso não significa necessariamente uma transferência de votos. O palanque é um dos fatores que pode pesar na decisão. "Esse eleitor que votou no Rodrigo Garcia é o mesmo que vai votar guiado pela rejeição ao PT, ou então é um que vai dizer ‘tentei a terceira via e não deu certo, mas não quero a extrema direita", pondera Silva.

Bolsonaro teve maior votação em cidades com mais evangélicos (UOL)
Um dos maiores estudiosos da participação política de evangélicos no Brasil, Ricardo Mariano, professor do Departamento de Sociologia afirma que houve nos últimos anos uma adesão majoritária de pastores e lideranças evangélicas ao ideário de extrema direita consolidado no bolsonarismo. "Bolsonaro conseguiu capturar boa parte do pastorado evangélico do Brasil. Foram capturados no sentido que apoiam incondicionalmente a candidatura de Bolsonaro, a despeito de tudo que ele fez em sua vida pública e em especial na Presidência", diz ele.

Importunar fiéis nada tem a ver com a história de Jesus Cristo (UOL)
''Lembro de uma das primeiras vezes em que fui a uma manifestação, no longínquo ano de 2013, quando nomearam para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, um pastor que era abertamente contra os direitos de pessoas LGBTQIA+ e de outras minorias, como aquelas pessoas que professam religiões de matriz africana, historicamente marginalizadas'', escreve Mari Rodrigues, colunista do UOL e aluna do curso de Letras da FFLCH.

Rússia diz que entrada da Ucrânia na Otan pode levar à terceira guerra mundial (Rádio CBN)
É possível uma terceira guerra mundial? Pedro Costa Júnior, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, analisa o cenário internacional. 'Coisas sutis podem sair do controle e aí realmente as coisas podem chegar num ponto de não-volta', alerta o pesquisador. 

Rússia x Ucrânia: quem está vencendo a guerra e quanto tempo ela ainda vai durar? (Jovem Pan News)
Angelo Segrillo, professor do Departamento de História, acredita que a guerra está em um impasse. “Os dois lados têm vitórias e derrotas.” Ele pontua que Putin se deparou com a derrota logo no primeiro mês do conflito, quando não conseguiu tomar a capital e derrubar o regime de Zelensky. Precisou retirar suas tropas da região e focar em outros pontos, sobretudo os territórios nos quais conseguiu marcar presença e aumentar a quantidade de espaços ocupados. 

Partido comunista dará terceiro mandato a Xi Jinping (CNN Brasil)
Pedro Costa Junior, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, comenta sobre o congresso do partido comunista chinês, realizado a cada cinco anos. Nesta edição, o presidente Xi Jinping deve ser reeleito para um terceiro mandato, o maior período de um líder no poder desde a revolução de 1949.

Fora das imagens há salvação? (A Terra é Redonda)
''O debate sobre a função social da arte e do status da imagem na contemporaneidade nos acompanha numa persistência irresoluta, principalmente quando se coloca em primeiro plano o impacto do surgimento de uma nova forma de apreensão do real e dos distintos regimes de (des)sensibilidade impostos pela era digital'', escreve Lucas Fiaschetti Estevez, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Sociologia.

16/10/2022
Classe C impulsiona voto à direita no País; segmento representa 100 milhões de brasileiros (O Estado de S. Paulo)
”A desconfiança em relação ao Congresso, aos partidos e até ao Judiciário é profunda”, diz o professor do Departamento de Ciência Política e coordenador do grupo de trabalho sobre a qualidade da democracia da USP, José Álvaro Moisés. Ele salienta que esse sentimento vem desde as manifestações de 2013, se acentua em 2018 e perdura até 2022, causado por uma não resposta da hegemonia política baseada no rivalidade PT-PSDB. “Na medida que aquela crise se acentua com os casos de corrupção, isso se ampliou. Abriu-se um vácuo que foi ocupado pela direita num contexto de mudanças no capitalismo, ampliando serviços, volatilizando os trabalhos, sem estrutura de classe.”

Avanço da direita bolsonarista deixa PSDB sem espaço no antipetismo (O Estado de S. Paulo)
Para o professor do Departamento de Ciência Politica José Álvaro Moisés “entre 1994 e 2018, o País teve uma disputa polarizada entre dois braços da social-democracia, um mais à direita, liderado pelo PSDB, e outro mais à esquerda, liderado pelo PT”. Segundo ele, isso acabou. “Entramos agora em um novo ciclo político”.

Temas sexuais ganham destaque na corrida eleitoral e desvirtuam debate (Correio Braziliense )
Na avaliação da doutoranda do Programa de Pós- Graduação em Ciência Política e co-diretora d'A Tenda das Candidatas, Hannah Maruci Aflalo, a utilização da estratégia de trazer a público a suposta homossexualidade de um ou outro político para desqualificá-lo não é uma novidade. "Isso está ligado também à ideia de família tradicional. Se a pessoa não é casada logo se assume que é porque ela é homossexual. Sempre esteve presente trazer a intimidade, tornar-la pública de forma a desqualificar aquela pessoa. Ainda mais agora, em que as pautas LGBTQIA estão mais relacionadas à esquerda, então há de um lado a família tradicional e de outro é a defesa desses direitos, dessas outras formas de organização familiar", explica.

17/10/2022
Especialistas debatem desafios teóricos e metodológicos para o estudo do racismo contemporâneo (Agência Pesquisa Fapesp)
Na próxima quarta-feira (19/10), o 15º evento da série “Conferências FAPESP 60 anos” tratará do tema “As Pesquisas sobre o Racismo e seus Desafios na Sociedade Contemporânea”. O evento virtual visa discutir os principais desafios teóricos e metodológicos para entender o racismo contemporâneo, no Brasil e nos Estados Unidos, na visão de pesquisadores dos dois países. A abertura será realizada por Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP. Em seguida, participarão como conferencistas Marcia Lima, professora do Departamento de Sociologia, e Eduardo Bonilla-Silva, professor de sociologia na Universidade Duke (Estados Unidos), com moderação de Angela Alonso, professora do Departamento de Sociologia, também da FFLCH.

E agora, para onde vamos? (Jornal da USP)
''Nossas histórias – judeus e negros – se assemelham, embora diversas. Os preconceitos são diferentes? Como recolocar essas questões no momento presente tão conservador, violento e perigoso? Se essas questões se recolocam, os caminhos de resistência que nós feministas já trilhamos nos ensinam que as lutas quotidianas individuais e coletivas terão de continuar. Contei um pouco dessa trajetória no afetivo e carinhoso encontro que tive com Suely Carneiro. Foi um diálogo, uma soma de experiências que levaram a iluminar o que é o Brasil hoje e como precisamos nos libertar dos preconceitos e discriminações que impedem o exercício de nossa plena cidadania'', escreve Eva Alterman Blay, professora Emérita do Departamento de Sociologia da FFLCH.

Exposição em São Paulo celebra línguas e culturas indígenas do Brasil (Revista Galileu)
Desde o dia 12 de outubro, quem for visitar o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo, irá se deparar com uma rica floresta. A fauna faz parte da mostra Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, que propõe um outro olhar sobre o início da cultura indígena no Brasil e, principalmente, de sua representatividade em museus. O nome da mostra é baseado na língua indígena Guarani Mbya: Nhe’ẽ significa “espírito, sopro, vida, palavra, fala” e porã, “belo” e “bom”. A expressão significa “belas palavras” ou “boas palavras”. A exposição tem curadoria da ativista, educadora e artista visual indígena Daiara Tukano, e contou com a consultoria especial de Luciana Storto, professora do Departamento de Linguística. 

Uma filosofia da ciência como justiça social (Jornal da USP)
“Ele propõe uma guinada para os valores”, explica o professor do Departamento de FIlosofia Pablo Rubén Mariconda, ex-aluno e colaborador de longa data de Lacey. “É uma concepção de ciência que dá lugar proeminente para os valores sociais e éticos na prática científica, mas que, por outro lado, não abre mão da objetividade e dos avanços propiciados pela ciência moderna.” Além de estar presente nas atividades vespertinas do evento, Lacey participará da conferência de encerramento, no dia 21, sexta-feira, às 15h30, ao lado de outro de seus ex-alunos, o professor Renato Janine Ribeiro, também do Departamento de Filosofia. Ele fará palestra sobre pluralismo estratégico e a reorientação da pesquisa científica. Antes dele, às 14 horas, Janine – atual presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) – falará sobre Pesquisa científica, ética e democracia: o cientista entre três perspectivas e valores.

De Volta 'Pra' Casa analisa nova pesquisa Ipec para presidente e debate entre Lula e Bolsonaro; ouça a íntegra da edição de hoje! (Rádio Cultura)
José Álvaro Moisés, professor do Departamento de Ciência Política, comenta sobre os últimos resultados das pesquisas eleitorais.

Abstenção no 1º turno é maior entre menos escolarizados e mais jovens (CNN Brasil)
Para José Álvaro Moises, professor do Departamento de Ciência Política, a abstenção aumenta do primeiro para o segundo turno, pois muitos eleitores consideram que a eleição já está definida. Também pesam fatores como a falta de transporte e a falta de recursos para ir ao local de votação. O professor alerta, no entanto, para a importância do comparecimento às urnas. “Uma polarização como a que vemos hoje não é boa para o processo democrático brasileiro. Eleitores devem comparecer às urnas se quiserem interferir nos rumos da política brasileira. O eleitor é o mais poderoso para fazer essas mudanças”.

Maioria das mulheres com menos de 50 votos é negra (O Globo)
A doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política e co-diretora d’A Tenda das Candidatas, Hannah Maruci Aflalo,  afirma que as mulheres negras “sofrem em dose dupla” e “são as mais subfinanciadas e negligenciadas por estarem em dois grupos” tratados à margem por partidos políticos. — Enquanto não houver políticas públicas específicas, medidas que façam com que os partidos precisem construir essas candidaturas, não haverá mudanças — alerta.

Levantamento mostra perfil dos policiais candidatos às eleições no Estado de São Paulo (Jornal da USP)
Recorte do Núcleo de Estudos da Violência engloba gênero, idade, raça, cargo na polícia, partido e histórico em eleições anteriores.

Debates promovidos pelo NEV-USP irão discutir como as desigualdades impactam o futuro das crianças (Jornal da USP)
Evento promovido pelo Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP reúne diferentes pesquisadores que irão apresentar estudos e perspectivas sobre as trajetórias das desigualdades no Brasil e ações que poderão servir como resposta na promoção de direitos humanos, sobretudo às crianças. Entre os participantes do evento está a professora Marta Arretche, do Departamento de Ciência Política e diretora do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) da USP.

Torcidas organizadas: estratégias para acabar com as brigas (Portal R7)
O professor do Departamento de História Flávio de Campos diz que esse encontro era uma tragédia anunciada, assim como vários outros que vêm ocorrendo no Brasil. O problema, afirma, é que não há políticas de segurança para coibi-los. O docente lembra que, além de o torcedor das organizadas ser identificado como um perigo no espetáculo, ingressos caros e horários inviáveis de partidas — no fim da noite de um dia de semana, por exemplo — excluíram muita gente que queria, mas não tem mais acesso ao campo. "Esse processo de frustração alimenta ainda mais a raiva e os atos violentos, que migraram para outros espaços", explica.

Em livro, o original socialismo de Paul Singer (Outras Palavras)
Em comemoração aos 90 anos de seu nascimento, a Editora UNESP lança neste ano Uma utopia militante – três ensaios sobre o socialismo, coletânea de escritos de Paul Singer sobre a temática da nova sociedade justa, solidária e democrática que está por ser construída. Organizada por seus filhos, o professor do Departamento de Ciência Política André Singer, a jornalista Suzana Singer e a socióloga Helena Singer, a edição abarca o estudo Uma utopia militante: repensando o socialismo, o pequeno livro O que é socialismo hoje e a conferência Economia socialista.

18/10/2022
Evento relembra o legado de Aziz Ab’Saber na defesa e preservação do meio ambiente (Jornal da USP)
Referência nacional e internacional nos estudos relacionados à defesa e preservação do meio ambiente, professor emérito do Departamento de Geografia Aziz Ab’Saber (1924-2012), que no próximo dia 24 de outubro completaria 98 anos, é homenageado em evento promovido pela Secretaria de Turismo e Cultura de São Luiz do Paraitinga, sua cidade natal. Com o apoio da FFLCH, a 6ª Semana Aziz Ab’Saber ocorrerá de 22 a 25 de outubro, reverenciando o seu legado, com o objetivo de mostrar às novas gerações sua importância e contribuição para o campo da geografia brasileira e mundial, além de criar um espaço para se debater questões referentes ao meio ambiente, estudos da paisagem e geomorfologia.

Especialistas debatem desafios teóricos e metodológicos para o estudo do racismo contemporâneo (Jornal da USP)
Pesquisadores que se dedicam ao tema do racismo na sociedade contemporânea estiveram reunidos nesta quarta-feira (19/10) no 15º evento da série Conferências Fapesp 60 Anos. Entre eles, Marcia Lima, que é professora do Departamento de Sociologia e pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), onde coordena o Afro-Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial. Em suas linhas de pesquisa ela trata de temas como desigualdades e relações raciais, com ênfase em gênero e raça, educação, mercado de trabalho, políticas de ações afirmativas. O debate foi moderado por Angela Alonso, professora do Departamento de Sociologia. Já a abertura foi feita por Luiz Eugênio Mello, diretor científico da Fapesp.

Equidade racial e educação infantil no Brasil (Nexo Jornal)
''O acesso à educação de qualidade para a transposição de barreiras sociais vem sendo, há décadas, bandeira de diferentes grupos sociais no Brasil. O movimento negro, desde seus princípios, tem a pauta como central. O tema também faz parte da agenda de pesquisa em diferentes campos que estão olhando para desigualdades raciais no país. A educação infantil, contudo, ainda ocupa espaço minoritário dentro dessa agenda'', escreve Karina Fasson, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e pesquisadora do Afro-Cebrap.

O processo de construção democrática no Brasil (Rádio USP)
“São situações em que líderes autocráticos agem contra os princípios de liberdade e igualdade e criam ou preservam condições de facilidade do abuso do poder.” Por isso, de acordo com o professor do Departamento de Ciência Política José Álvaro Moisés, é fundamental reafirmar o que diferencia a democracia de suas alternativas, “a capacidade do regime democrático de enfrentar, de modo livre e pacífico, os conflitos típicos das sociedades complexas como o Brasil”.

Planos para a educação revelam falta de metas e superficialidade dos programas (Jornal da USP)
Luiz Guilherme Cantarelli, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política e membro da Rede de Pesquisa Solidária, comenta que a preocupação com as diretrizes do MEC e seu papel como coordenador foi deixado de lado no período da pandemia. “Caberia aos candidatos e eventuais eleitos ter uma preocupação com a retomada desse papel para mitigar essas questões”, diz. Essa preocupação está em falta nos programas.

Pandemia não retira apoio a Bolsonaro na maioria das cidades com mais óbitos por covid (O Estado de S. Paulo)
Professora do departamento de Ciência Política, Lorena Barberia destaca que, como a resposta à pandemia foi "fragmentada", fica difícil ao eleitor identificar um responsável. "Tínhamos governos federal, estaduais e municipais trabalhando em direções pouco coordenadas e pouco coerentes", afirmou. "Para o eleitor, é muito difícil dizer quem é mais responsável por essa pandemia tão complexa." Lorena acrescenta que a gestão da saúde pública é compartilhada entre municípios, Estados e União, e avalia que alguns eleitores cobram mais os governos locais, especialmente em cidades menores.

Eleições 2022: a origem do uso do vermelho pela esquerda que incomoda aliados de Lula (BBC Brasil)
"Temos vários outros episódios históricos, como Primavera do Povos [revolta contra regimes autocráticos em diferentes países europeus] e a Revolução Russa de 1917, onde a bandeira vermelha também foi usada como símbolo de luta", diz o professor do Departamento de História Lincoln Secco. "Mas com o passar dos anos, os partidos operários e sociais democratas que existem até hoje aderiram à bandeira vermelha." Secco, que é autor do livro A História do PT, explica que o uso de outras cores na campanha do partido não é exatamente uma novidade. Oficialmente, o PT tem uma bandeira vermelha com uma estrela branca, que às vezes aparece também em amarelo. "A cor do partido foi escolhida pelo grupo ter surgido no campo da esquerda, como resultado de uma confluência de vários grupos socialistas, trabalhistas, comunistas, mas também com setores da igreja… É um partido bastante plural."

Um Machado para abrir as mentes (Jornal da USP)
O colóquio internacional Machado de Assis: Tradução, Edição e Circulação Internacional, entretanto, tratará de uma conquista de Machado de Assis que ocorreu após sua morte: a tradução de seus romances para o inglês e o espanhol. Sediado na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP, nos dias 19 e 20 de outubro, o evento contará com a presença de estudiosos, tradutores e autores para dissecar a circulação das obras machadianas no exterior. “A importância de entender Machado é que ele tem, ao seu redor, grandes questões da humanidade e da vida no Brasil sendo discutidas”, explica o idealizador do colóquio, professor Hélio de Seixas Guimarães. O evento faz parte de um projeto, coordenado pelo professor, que busca entender como se dá a tradução para o inglês das obras machadianas. “É com a obra em inglês que outros países passam a se interessar por traduzir também em seus territórios, por isso o enfoque”, pontua Guimarães, que é professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas.

“A Mulher Rei” e a oportunidade para se pensar o continente africano (Jornal da USP)
''Assistir ao filme A Mulher Rei é um bom exercício para treinar os olhos acostumados com produções de grande circulação, que popularizam imagens estereotipadas sobre o continente africano. A familiaridade com cinematografias apelativas a temas como instabilidades políticas, conflitos civis e violência em massa, encontra agora uma orientação para apreensão de outros elementos, em conexão com debates que ganharam força nas últimas décadas'', escreve Núbia Aguilar Moreno, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História Social.

19/10/2022
O emplasto da “democracia” (A Terra é Redonda)
''O primeiro turno acabou e, ao contrário de todas as pesquisas, Lula ficou muito pouco à frente de Jair Bolsonaro, totalizando 48% dos votos contra 43% do atual presidente. A vitória não é tão simples quanto os petistas ingênuos e eufóricos poderiam esperar. Contudo, há de se questionar agora novamente: o que fazer? De um lado, derrotar Jair Bolsonaro é o objetivo principal da eleição, ainda que a eleição não seja a única arma, nem a mais importante na luta política. Por outro lado, votar em Lula é também votar em um projeto determinado, ainda que Lula não tenha apresentado nenhum projeto. Vejamos a coisa mais de perto'', escreve Flávio Magalhães, mestrando no Programa de Pós-Graduação em História Social.

Disputa entre Lula e Bolsonaro arrasta Igreja Católica para debate eleitoral (Zero Hora e GZH )
Para Vinicius do Valle, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, especialista em religião e pesquisador do Observatório Evangélico, a atual eleição é o momento de maior tensão política para a Igreja Católica desde a redemocratização. — Não por escolha, mas porque ela foi empurrada. A Igreja Católica não tem manifestações de apoio a um candidato e, sim, posicionamentos mais ideológicos, que ora se alinham com um (candidato), ora com outro — afirmou o pesquisador.

Auxílio Brasil: empréstimo consignado representa financeirização de políticas sociais no país (Brasil de Fato)
 A historiadora e pós-doutoranda em Sociologia Denise De Sordi, destaca que quando essa modalidade de crédito foi regulamentada, pela Lei nº 10.820 de 2003, originalmente se restringia a uma parcela do funcionalismo público. Agora, ela se desvincula definitivamente do aspecto renda/salário. "Isso indica um dos objetivos do Auxílio Brasil, um programa de financeirização do acesso a direitos sociais, representando um desmanche completo das políticas do setor. É péssima a associação de disponibilização do crédito consignado porque temos um cenário de endividamento das famílias se desenhando no longo prazo", pontua, em entrevista.

Como a gestão pública usa o Censo. E qual o efeito do seu atraso (Nexo Jornal)
''A aplicação do Censo Demográfico de 2022 está em andamento desde agosto após dois anos de atraso devido à pandemia e redução de verba pelo governo federal. Considerados um retrato da realidade brasileira em um determinado momento da história, os dados coletados pelo IBGE são usados como base para a formulação de políticas públicas a níveis municipal, estadual e nacional e também pela iniciativa privada e organizações da sociedade'', escreve Eduardo Marques, professor do Departamento de Ciência Política.

The age of reaction: retrenchment populism in India and Brazil (Agência Pesquisa Fapesp)
O Centro de Estudos da Metrópole (CEM) receberá Patrick Heller, professor do Departamento de Sociologia da Brown University (Estados Unidos), para apresentar o seminário internacional “The age of reaction: retrenchment populism in India and Brazil”. O evento ocorrerá presencialmente nesta sexta-feira (21/10), a partir das 9h30, com transmissão simultânea pelo YouTube.No evento, Heller discutirá a virada para o populismo de direita vivida por dois dos maiores países do mundo, Brasil e Índia. Eduardo Marques, diretor do CEM e professor do Departamento de Ciência Política fará os comentários. A moderação será de Renata Bichir, coordenadora de Pesquisa do CEM e professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.

Projeto prevê anistia a desmate ilegal da Mata Atlântica e facilita exploração no bioma (Rádio Brasil Atual)
Wagner Costa Ribeiro, professor do Departamento de Geografia, fala sobre o projeto de lei do deputado Alceu Moreira (MDB-RS) que propõe a flexibilização da exploração na Mata Atlântica e a anistia de mais de uma década de desmate ilegal nesse bioma, tema que foi discutido na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.

20/10/2022
Semana do Livro e da Biblioteca na USP discute conceitos, práticas e ações de bibliotecas sustentáveis (Jornal da USP)
Com a temática Bibliotecas da USP: parceiras estratégicas da Agenda 2030, será realizada de 24 a 28 de outubro de 2022 a XXV Semana do Livro e da Biblioteca na USP, em vários locais do campus da USP em São Paulo e também nos campi do interior. A ideia é apresentar os conceitos, práticas e ações que relacionam as atividades das bibliotecas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Haverá um evento sistêmico sobre a Agenda 2030, no dia 26 de outubro, das 9 às 18 horas, no Auditório Safra da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária  (FEA) da USP, na Avenida Prof. Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária, São Paulo. As inscrições são gratuitas para todas as atividades.

Escalada de violência racial convive com racismo sistêmico, mais sutil e silencioso, dizem especialistas (Agência Pesquisa Fapesp)
A 15ª Conferência FAPESP 60 anos foi aberta pelo professor Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP, que ressaltou a diferença entre opinião e evidência e o papel das evidências na construção do conhecimento científico. A moderação do evento foi feita por Angela Alonso, professora do Departamento de Sociologia, pesquisadora do Cebrap. A outra conferencista do evento, a também professora do Departamento de Sociologia Márcia Lima, ressaltou o caráter episódico da legislação racial brasileira. Bastante rigorosa no tratamento da manifestação extremada de racismo, do ato singular, a lei não contemplaria, porém, o racismo sistêmico ou estrutural que se expressa de incontáveis maneiras.

Saberes indígenas contribuem para diversidade de pesquisas e eventos na USP (Jornal da USP)
Nesta sexta-feira, o Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) da USP apresentou ao público uma pesquisa que demonstra as aproximações entre o distanciamento imposto pela pandemia e os valores tradicionais do povo Guarani Mbya. Conduzida pela pesquisadora Valéria Macedo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a apresentação foi realizada no auditório do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (Lisa), na FFLCH.

Pós-doutorado em educação e direitos humanos na USP (Agência Pesquisa Fapesp)
Uma Bolsa FAPESP de Pós-Doutorado é oferecida pelo Núcleo de Estudos da Violência (NEV), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na FFLCH. Inscrições podem ser enviadas até domingo (23/10).

Sistema educacional precisa incluir tratamento da democracia, diz cientista político (CNN Brasil)
O professor do Departamento de Ciência Política José Álvaro Moisés afirmou, em entrevista nesta quinta-feira (20), que “o nosso sistema educacional precisa incluir o tratamento da democracia para ensinar como funciona o regime democrático”. Na avaliação do especialista, estamos diante “de uma das campanhas de mais baixo nível na maneira como os candidatos estão se tratando um ao outro”.

O dilema dos indiferentes (Folha de S.Paulo)
"O medo da derrocada da democracia deu o tom em reunião de terceiravistas desolados esta semana em São Paulo. Ajuntaram-se, em casa de um banqueiro, para ouvir Simone Tebet, Armínio Fraga e Marina Silva pedirem voto para Lula. Recepcionada com ovação, Tebet convocou os indecisos a defenderem as instituições democráticas. Valeu-se da retórica da ameaça: vem aí a autocracia. O desempenho governista nas eleições legislativas, os dois nomes a serem indicados para o Supremo pelo próximo presidente e a reeleição do atual, tudo somado, a senadora frisou, significará uma perigosa concentração de forças. Em vez de três poderes independentes, o país pode acabar com todos encavalados. O que, alertou, abrirá a porta para o abismo: a aprovação de um terceiro mandato'', escreve a professora Angelo Alonso, do Departamento de Sociologia.  

A distância entre as pesquisas eleitorais e a realidade (Valor Econômico)
''O brasileiro que opina nessas questões não é um brasileiro de certezas, mas de incertezas, contradições e dúvidas'', afirma José de Souza Martins, professor emérito do Departamento de Sociologia.  

“Agora eu sou a voz do meu filho”: estudo mostra maternidade ativista como ferramenta de justiça (Jornal da USP)
Um estudo envolvendo pesquisadoras do Núcleo de Estudos da Violência (NEV), da Universidade Federal de Minas Gerais e um pesquisador do Danish Institute Against Torture, da Dinamarca, demonstrou que a maternidade para essas mulheres é uma ferramenta para enfrentar situações cotidianas de tortura e violência estatal. Na tentativa de angariar legitimidade para lutar por justiça, memória e verdade no caso de seus próprios filhos, essas mães acabam se tornando sobreviventes, testemunhas e defensoras dos direitos humanos. 

Produz, vende, usa, descarta: pesquisadora analisa o consumo de moda rápida a partir da economia da cultura (Jornal da USP)
A partir de uma perspectiva da Economia da Cultura, área do conhecimento que estuda os fenômenos culturais através da ótica econômica, a doutora pelo Programa de Pós-graduação em História Econômica Ana Paula Nobile Toni analisou o histórico e as particularidades desse modelo de moda no Brasil, além de fazer um levantamento da contribuição do fast fashion para a economia brasileira. A pesquisa teve orientação da professora do Departamento de História Sara Albieri e foi realizada como doutorado direto.

21/10/2022
Segundo turno entre Lula e Bolsonaro é o terceiro mais apertado desde 1989 (Jornal Extra)
''A eleição de 1989 marcou a redemocratização do país e marcou também a novidade, pois foi disputada por duas candidaturas que não faziam parte do sistema político anterior. Era, portanto, uma eleição que apontava para um certo rompimento com uma ordem anterior. A eleição de 2014, por sua vez, também é uma eleição de ruptura, inicia uma crise na qual ainda estamos imersos, que é a crise do pacto democrático de 1988, justamente o feito na época da redemocratização'', afirma Camila Rocha, doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. 

Quem são os 17 milhões de eleitores indecisos que podem definir o 2º turno (Revista Veja)
“Os eleitores que não definiram sua escolha têm um enorme poder em suas mãos. Resta saber como vão usá-lo”, afirma José Álvaro Moisés, professor do Departamento de Ciência Política. O que expõe a mais gritante particularidade deste pleito: a decisão, de fato, dependerá de quem reluta em decidir.

O que esperar da sabatina de Bolsonaro após Lula recusar debate; analistas respondem (Portal Terra)
"A estratégia de Bolsonaro tem sido mostrar que Lula é corrupto e ladrão, mas eu tenho dúvidas se isso virará mais votos", diz Glauco Peres da Silva, professor associado do departamento de Ciência Política. Silva entende que os votos mobilizados por esses argumentos já estão com Bolsonaro, mas que o presidente precisa de mais adesões para ganhar a eleição. "Ele precisa ser mais propositivo se quiser vencer. Não basta focar nos indecisos e naqueles que votaram nulo. No segundo turno, Bolsonaro precisa convencer eleitores a abandonar Lula", reitera o professor. Apesar de estar sozinho no evento, é improvável que o presidente tenha vida fácil. Para o docente, são muitos os assuntos que podem complicar a vida de Bolsonaro durante a entrevista.

Exaustão eleitoral: vale a pena discutir? (UOL)
''O que fazer quando as relações familiares, as de amizade, aquelas que deveriam nos acolher e nos proteger das ameaças do mundo, se tornam elas mesmas fonte de ameaça?'', escreve Natalia Timerman, que é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Teoria Literária e Literatura Comparada.

Datafolha: Jovens minimizam sexo e casamento e valorizam saúde e família (Folha de S.Paulo)
O jovem brasileiro quer saúde e família, e não quer sexo e casamento. Uma nova pesquisa Datafolha que mapeou essa parcela da população apontou que enquanto os dois primeiros temas são os mais importantes para o grupo, os outros dois estão no fim da lista dos assuntos prioritários. Para o levantamento, foram realizadas mil entrevistas com pessoas entre 15 e 29 anos entre os dias 20 e 21 de julho em 12 capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, Brasília, Manaus e Belém). O mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Sasha Cruz chama atenção para outros pontos levantados pela pesquisa. Aponta, por exemplo, que a preocupação com a saúde pode estar ligada a questões psicológicas, algo que ele considera cada vez mais presente nas conversas entre os jovens.
 


Este boletim é produzido pela Assessoria de Imprensa e pelo Serviço de Comunicação Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
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736