Enciclopédia de Antropologia oferece ferramenta de trabalho a estudantes e pesquisadores

Criada em 2015 pelo Departamento de Antropologia da FFLCH, a ferramenta disponibiliza verbetes e textos visando a divulgação científica de qualidade

Por
Redação
Data de Publicação
Editoria

 

Desde 2015, a FFLCH disponibiliza a estudantes, pesquisadores e interessados a Enciclopédia de Antropologia, um instrumento de trabalho fruto da parceria entre alunos e professores do Departamento de Antropologia da FFLCH USP visando a divulgação científica de qualidade.

A ferramenta nasceu em sala de aula, alimentada por trocas e debates nos cursos regulares de pós-graduação, marcada por experimentações e aprendizados recíprocos, que foram definindo, dia a dia, o perfil e os conteúdos da obra. 

O nome de batismo “Enciclopédia” não deve dar a ilusão de totalidade ou completude. Ao contrário, trata-se de uma obra em permanente constituição, cujos destinos serão traçados em função das pesquisas e reflexões conjuntas de docentes e discentes. Se ela se afasta da ideia de integralidade que marca o projeto enciclopédico em sua origem, guarda dele o caráter de colaboração coletiva, por isso a decisão de manter a designação.

Os verbetes, de modo geral, são produzidos em consonância com os cursos, e seus temas são escolhidos também em função dos mestrados e doutorados em desenvolvimento. 

Os textos - em linguagem direta, sem jargões, notas e citações textuais - dirigem-se a um público amplo que, orientado pelos verbetes e pela bibliografia indicada ao final, pode se aprofundar no tema, autor e obra tratados. 

Sob coordenação editorial dos professores Fernanda Arêas Peixoto e André S. Bailão, em 2020 a equipe ampliou-se pela incorporação no comitê editorial de professores e pesquisadores de outras universidades públicas paulistas (Unicamp, Unifesp, Unesp-Arar, UFSCar), o que revela o fôlego do empreendimento.

Como funciona?

A Enciclopédia é composta por verbetes, assinados, ordenados alfabeticamente e classificados em autor, obra, conceito, correntes, subcampos e instituições. Sintéticos e em linguagem acessível, os verbetes funcionam como guias de orientação, permitindo a qualquer interessado o contato com formulações, obras e autores caros à reflexão antropológica. 

É uma ferramenta de trabalho e formação para aqueles que assinam os textos e atua como instrumento de pesquisa e aprendizado para o leitor, por meio de seus diferentes textos publicados e bibliografia de apoio.

O acesso é inteiramente gratuito. De acordo com os autores, o objetivo é difundir o conhecimento produzido na universidade, de modo que a circulação dos textos publicados é mais do que bem vinda, desde que os créditos sejam corretamente fornecidos: título do verbete, nomes do(a)s autore(a)s, endereço do site e indicação do dia em que a consulta foi realizada. 

Os textos se dirigem tanto ao iniciante quanto ao iniciado, buscando clareza e visando um público amplo. Eles contêm informações fundamentais e ideias centrais (de autores, obras, conceitos), apresentadas em construções diretas, sem adjetivações, jargões disciplinares, nem avaliações.

Não se trata de um resumo nem de uma resenha crítica, mas de um texto-guia, de orientação ao leitor, que poderá se aprofundar no tema com hiperlinks (que remetem a outros verbetes) e da bibliografia indicada ao final. 

Como participar?

Os interessados devem acessar o site da Enciclopédia  e submeter os materiais à equipe organizadora. Os verbetes serão submetidos ao comitê editorial para avaliação, que será realizada nos meses de março e agosto de cada ano. As contribuições devem ser enviadas para o e-mail encicloantropo@usp.br, em formato .doc ou .docx.

Os textos devem vir acompanhados da indicação de palavras-chave (entre 3 e 5), separadas por vírgula, baseando-se em nosso índice de palavras-chave, que pode ser conferido na respectiva aba, "Palavras-chave", no menu superior. Novos termos podem ser indicados e serão avaliados pela equipe editorial. 

Mais informações em http://ea.fflch.usp.br. A Enciclopédia também está no Facebook e no Twitter.