Quatro novos professores da Escola de Aplicação estudaram na FFLCH

As contratações são nas áreas de Geografia, História, Língua Portuguesa e Sociologia

Por
Eliete Viana
Data de Publicação
Editoria

A Escola de Aplicação da Faculdade de Educação (FE) da USP realizou uma cerimônia, no dia 1º de fevereiro, para marcar o início do ano letivo de 2023 e recepcionar 19 novos professores. O evento contou com a presença do reitor da Universidade, Carlos Gilberto Carlotti Junior; do pró-reitor de Graduação, Aluísio Segurado; da diretora da Faculdade de Educação (FE), Carlota Boto; e da diretora da Escola de Aplicação, Vivian Batista da Silva.

A contratação ocorreu através de um concurso público realizado pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) no final do ano passado, que teve cerca de 3.600 inscritos, no qual selecionou novos professores de ensino fundamental e médio com o objetivo de renovar o quadro docente da instituição.

Ao todo, foram 19 contratados nas áreas de Pedagogia, Biologia, Química, Artes Visuais, Música, Sociologia, Educação Especial, Matemática, Língua Portuguesa, Educação Física, Geografia e História. Todos os quatro professores de Geografia, História, Língua Portuguesa e Sociologia estudaram na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP durante a graduação ou pelo menos na pós-graduação. 

Confira, abaixo, os nomes e os currículos destes professores.

A nova professora de Geografia é Mariana Martins Lemes, que tem graduação em Geografia e mestrado em Geografia Humana pela FFLCH. 

mariana

Ela atua como professora de Geografia da rede estadual de São Paulo desde 2014, mas já em seu Trabalho de Graduação Individual (TGI), com o título O espaço da sala de aula: mediação, diálogo, vivência e autonomia, demonstrou interesse por lecionar, tema que foi aprofundado na sua dissertação, defendida em 2017: Interferências no tempo-espaço da aula: percepções dos professores sobre a política educacional de São Paulo

Na Escola Estadual Prof. Jácomo Stávale, ela desenvolveu o projeto Agricultura no Brasil: o que vamos colher no futuro?, vencedor do Prêmio Educador Nota 10 - 2019. Desde 2020, atuava como técnica curricular, compondo a equipe de Geografia da Coordenadoria Pedagógica da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (COPED - SEDUC/SP). Atualmente, cursa especialização em Docência na Educação Superior no Instituto Federal de São Paulo.

Para a disciplina de História, o professor contratado é Rodrigo Basílio Pereira de Souza. 

rodrigo

Ele possui graduação em História pela FFLCH e mestrado em Humanidades, Direitos e outras Legitimidades, que é um dos 23 programas de pós-graduação da Faculdade, no qual defendeu a dissertação Entre o trauma e o tabu: O não-lugar da memória da luta armada na transição pactuada brasileira - análise dos testemunhos de presos políticos da ditadura militar.

Antes de ingressar na Escola de Aplicação, atuou como professor da educação básica da rede pública municipal de Educação de São Paulo e na rede privada, no Ensino Médio e Técnico. Já atuou na produção de materiais didáticos, além de desenvolver projetos de produção de conteúdo audiovisual educativo, em parceria com o Canal Futura e no Youtube no canal Prof. Basilio Historiando.

Em língua portuguesa, o professor é Eduardo de Faria Carniel

eduardo

Toda a sua formação foi na FFLCH. Ele possui graduação em Letras, com habilitação em Português-Inglês, mestrado em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês, no qual defendeu a dissertação Representando tensão histórica em American Gods, de Neil Gaiman: neoliberalismo, conservadorismo e outros deuses americanos.

E, desde 2021, está no doutorado no mesmo programa, desenvolvendo a tese com o título Disputas do visível em The Shining de Stanley Kubrick. Suas pesquisas são na linha de Estudos de Cultura, atuando principalmente nos temas: crítica materialista, cinema contemporâneo e estudos do terror.

O professor de Sociologia é Luiz Felipe Ferrari Cerqueira de Farias

luiz

Farias tem duas graduações: em Ciências Sociais e em Filosofia, ambas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na qual ele também fez o mestrado, com a dissertação Subordinação do trabalho rural ao capital no complexo agroindustrial citrícola paulista.

Na FFLCH, concluiu o doutorado em Sociologia, com a tese Classe trabalhadora na 'capital do agronegócio': terra, trabalho e espaço urbano em Sorriso-MT.

Atuou como professor em algumas escolas particulares, lecionando as disciplinas de Sociologia e Filosofia.


Com informações da Assessoria de Imprensa da USP