FFLCH recepciona alunos intercambistas

Neste semestre, a faculdade recebe 74 alunos estrangeiros, sendo nove deles para estudar na pós-graduação. A maior parte veio da França: 15, com Japão em segundo lugar: 11 estudantes

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Bruna Correia
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Na manhã do dia 13 de março, no Auditório Milton Santos, do prédio de Geografia e História, a Comissão de Cooperação Internacional (CCInt) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP realizou um encontro para recepcionar os 74 alunos que vieram fazer intercâmbio na FFLCH neste semestre. 

Além dos alunos vinculados à Unidade, estavam presentes 5 alunos de outras faculdades da USP, entre elas Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA), Instituto de Relações Internacionais (IRI), Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), e Instituto de Psicologia (IP).

Nesta reunião, a equipe da CCInt conversou com os intercambistas sobre o funcionamento da universidade e tirou dúvidas sobre os processos de documentação, alimentação e rotina da Cidade Universitária. 

Além dos informes institucionais, os estudantes da FFLCH que já realizaram intercâmbio e/ou falam outras línguas, como inglês e espanhol, fizeram um tour com os intercambistas para mostrar o funcionamento do campus da capital.

A maioria dos alunos estrangeiros, 65, vão estudar na graduação em um dos 5 cursos da FFLCH. O curso de Letras é o mais procurado pelos alunos. E 9 desses estudantes vão estudar na pós-graduação. A França é o país que mais enviou estudantes: 29; com o Japão em segundo lugar: 16 estudantes.


Ylenia e Andrea
 

Conversamos com duas intercambistas para saber um pouco das expectativas delas sobre o estudo na faculdade e a estadia no Brasil.
 

Ylenia Colombini, da Itália - Foto: Acervo Pessoal 
Ylenia Colombini, da Itália - Foto: Acervo Pessoal

A aluna Ylenia Colombini, que cursa Filosofia na Università degli Studi di Trento, na Itália, veio estudar lógica, estética e epistemologia das ciências. A estudante, que já morou no Brasil e fez o 3º ano do ensino médio no país, já conhecia bastante da cultura brasileira. Ela espera conseguir lidar com pessoas diferentes, criar uma rede de contatos para crescer e se tornar uma pessoa que consegue sair da zona de conforto preparada para enfrentar diferentes tipos de situações. Ylenia espera conseguir melhorar os seus conhecimentos em língua portuguesa e acrescentar o conhecimento da filosofia. 
 

Andrea Molano Rodríguez, da Colômbia
Andrea Molano Rodríguez, da Colômbia - Foto: Acervo Pessoal

Já a estudante Andrea Molano Rodríguez, que cursa geografia na Universidad Nacional de Colombia, escolheu o Brasil principalmente porque muita da produção acadêmica da sua área de estudo vem do Brasil. A aluna, que nunca tinha visitado o país, pesquisa ecologia política, ordenamento territorial e geografia feminista, deseja aprimorar seus conhecimentos na multiculturalidade e biodiversidade brasileira. Além disso, Andrea quer aprender a fazer as comidas típicas do Brasil, a sambar e conhecer a cidade de São Paulo.