A comunicação procura explorar os litígios de fronteira disciplinar levados adiante pelos sociólogos argentinos após o período de constituição e fortalecimento da disciplina entre os anos 1930 e 1960. Toma-se, portanto, o período de 1960 a 1980 para compreender como, na Argentina, apesar dos efeitos mais claramente prejudiciais decorrentes da última ditadura militar (1976-1982), as ciências sociais recuperaram uma tradição urdida na fronteira com a política.
Sobre o participante: Alejandro Blanco formou-se em sociologia pela Universidade de Buenos Aires, e obteve os títulos de mestre em Sociologia da Cultura pela Universidade Nacional do General San Martín e de doutor em História pela Universidade de Buenos Aires. Atualmente é professor da Universidade Nacional de Quilmes, membro do Centro de História Intelecual desta universidade e pesquisador do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (CONICET). É autor dos livros Razón y modernidade: Gino Germani y la sociologia em la Argentina (Siglo XXI, 2006), Gino Germani: la renovación intelectual de la sociologia (Editorial de la Universidad Nacional de Quilmes, 2006) e Sociologia no Espelho: ensaísta, cientistas sociais e críticos literários no Brasil e na Argentina (Editora 34, 2014) em parceria com Luiz Carlos Jackson.
Apoio, instituto organizador e ou responsável: Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Departamento de Sociologia e Núcleo de Sociologia da Cultural.
Público alvo: Alunos dos programas de pós-graduação