Direção e professores conversam sobre ações e iniciativas da gestão

Os temas abordados foram o resgate da memória da Faculdade, a necessidade de reformar alguns prédios e restaurar a importância da FFLCH dentro da USP e da sociedade

Por
Eliete Viana
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Nesta terça-feira, dia 22 de agosto, a diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, reuniu-se com alguns professores aposentados, seniores e eméritos.

Essa foi a segunda reunião entre esses professores e a direção. Em abril deste ano, foi realizado o primeiro encontro para constituir um comitê assessor da Direção, responsável por auxiliar e atuar no aconselhamento de questões da Faculdade.

Estavam presentes quatro professores: Antonio Dimas de Moraes, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas; Fernando Antonio Novais, do Departamento de História; José Reginaldo Prandi, do Departamento de Sociologia; e Wanderley Messias da Costa, do Departamento de Geografia.

“Eu quero manter este tipo de conversa, porque a opinião de vocês é muito importante para a gestão”, destacou a diretora ao explicar a relevância do encontro.

 

Conversa

Maria Arminda também citou algumas ações em andamento e iniciativas que quer realizar durante sua gestão da Faculdade.

A primeira é fortalecer a Pós-Graduação, para melhorar cada vez mais a avaliação dos 26 programas existentes. Outra questão é mudar a Graduação.

Durante a conversa, falaram sobre a importância de se resgatar a memória da Faculdade, preservando os seus arquivos, principalmente os que contenham imagens.  

 

Em relação à infraestrutura, a diretora falou sobre a necessidade de restaurar e reformar o prédio de Geografia e História e tornar a Biblioteca Florestan Fernandes mais moderna.

“A restauração dos espaços é também para qualificá-los”, frisou Maria Arminda.

A diretora lembrou que quer restaurar a importância da Faculdade dentro da USP e da sociedade. E, por isso, idealizou o seminário internacional As Razões do Agir: universidade e sociedade na crise da globalização – cujo primeiro módulo aconteceu entres os dias 8 a 10 de agosto, o segundo será de 11 a 15 de setembro e o terceiro módulo de 3 a 5 de outubro.

Para Maria Arminda, o seminário é uma forma da FFLCH entrar no debate que está acontecendo, na agenda pública. “Não é possível pensar uma universidade com força e com importância se ela estiver alheia aos temas da sua época”, ressaltou.

Outro exemplo dado sobre a participação da Unidade foi a atuação da direção e do representante da Congregação da FFLCH, o professor André Singer, no Conselho Universitário para aprovar as cotas raciais e sociais como uma forma de ingresso na USP, em sessão realizada no dia 4 de julho.